Saiba como é ser síndico
atuante
Na semana do Dia do Síndico
(30/11), divulgamos as principais características para exercer o cargo
atualmente contribuindo realmente para uma boa gestão.
Foi-se o tempo em que ser
síndico era sinônimo de ser aposentado ou ter muitas horas de tempo livre para
se dedicar ao condomínio. Hoje, apesar de ainda haver muitos síndicos com essas
características, o perfil dos novos síndicos não é mais o mesmo de 10 anos
atrás.
O que os especialistas
afirmam é que hoje o síndico mudou bastante. É mais jovem, é profissional
liberal e conta com o apoio de uma administradora de condomínio. Apesar de
ainda não serem maioria, o número de mulheres síndicas aumenta cada vez mais.
Algo que não muda nunca é a
disponibilidade do interessado na função. Quem é ou quer ser síndico, sabe que
é vital ter tempo para se dedicar ao condomínio, seus moradores e seus funcionários.
E é por isso que a contratação de síndicos profissionais tem se tornado cada
vez mais frequente.
Outro ponto, que permanece inalterado
é a capacidade de receber críticas. Mesmo realizando diversas benfeitorias,
gerindo bem funcionários e intermediando conflitos entre vizinhos, é importante
lembrar que sua gestão não agradará a todos.
Por isso, saber ouvir os descontentes
é uma ferramenta poderosa para saber como melhorar sua gestão.
E como melhorar a gestão é
sempre um objetivo desejado, listamos abaixo algumas características do síndico
moderno. Veja:
Comunicação: o
síndico não precisa ser necessariamente muito extrovertido, mas deve ser capaz
de se comunicar bem, seja pela fala ou escrita.
Parcerias: se
há a possibilidade financeira de contratar uma boa administradora, a opção por
dividir o trabalho pesado (principalmente referente a questões tributárias,
legais e trabalhistas) é um bom investimento.
Visão Empresarial: ver
o condomínio como um todo: aquela visão de “dono do prédio” está ultrapassada.
Hoje, a gestão do condomínio passa mais pelo “vou administrar o condomínio como
uma pequena empresa”.
Executor de Regras: o
síndico hoje se vê menos a mercê de seus relacionamentos no condomínio e sabe
que, para sua gestão ser bem sucedida, precisa tratar todos da mesma maneira,
sem exceção.
Bom Planejamento:
mesmo com a assessoria de uma boa administradora, o síndico precisa ter visão
de curto, médio e logo prazo para ajustar melhor o orçamento às necessidades
atuais e futuras do empreendimento.
Decisões om Apoio: fica
cada vez mais para trás a figura do síndico centralizador, dando a passagem
para um gestor que toma decisões embasadas nas opiniões dos conselheiros e da
comunidade condominial como um todo.
Curiosidade: é
claro que ter conhecimento da legislação, gestão e das finanças é uma “mão na
roda” para o síndico, mas não há necessidade de haver formação prévia nessas
áreas para que a função seja bem executada. Muita curiosidade e vontade de
aprender podem ser o suficiente.
Traquejo Social: o
síndico não precisa sr a pessoa mais sociável do condomínio, mas precisa ser
elo menos acessível para uma conversa para os demais moradores. Saber ouvir e
ser paciente - além de ter o famoso “jogo
de cintura” – ajudam a mediar os conflitos entre vizinhos e funcionários.
FONTE:
www.sindiconet.com.br